Uma semana no mercado: PIB dos EUA e opiniões dos BCs (23 a 27 de maio)

23.05.2022
3 minutos
Nesta semana, os investidores estarão focados em discursos proferidos por chefes de bancos centrais da UE, zona do euro e Grã-Bretanha, bem como estimativas do PIB dos EUA. É hora de olhar ao redor enquanto não há muitas estatísticas ao redor.
EUA: de olho no PIB

A segunda estimativa do PIB dos EUA para o primeiro trimestre deve ser divulgada em breve: o indicador deverá ter crescido um pouco, de -1% para -1.4%. Quanto melhor o resultado, melhor para o dólar. Os investidores estão preocupados com a economia dos EUA, então qualquer evidência de estabilidade será um bom sinal.
Bancos Centrais: hora de comentar

Os comentários serão dados pelos chefes do Fed, do BCE e do BoE. É provável que todos os discursos abordem o estado das economias e as decisões financeiras prospectivas. Aderir às estratégias indicadas anteriormente fará bem para as principais moedas.
NZD: aguardando decisão do RBNZ

Na próxima reunião, o banco da Reserva da Nova Zelândia tomará decisões sobre sua política monetária e de crédito. A taxa de juros deverá crescer de 1.5% para 2%.
O regulador precisa acertar a inflação e evitar ficar atrás da tendência global de crédito mais caro. Para o NZD, este é um sinal neutro porque o RBNZ está aderindo ao plano apresentado anteriormente.
JPY: informação de inflação dará suporte

O mercado estará focado em um dos principais índices do JPY – a inflação base em Tóquio. Este indicador é líder para todo o IPC. A inflação deverá ter crescido de 1.9% para 2%.
Acelerar a inflação neste caso é bom para o país, ao contrário do resto do mundo, já que o Japão vem combatendo a deflação há anos. Para o JPY, uma inflação perceptível pode se tornar um bom suporte.
GBP: problemas sistêmicos na economia continuam por aí

A Grã-Bretanha está publicando algumas estatísticas interessantes, como o PMI em produção e serviços em maio. Isso fornecerá alguma compreensão do que está acontecendo na economia do país.
Os indicadores podem mostrar uma queda, o que apenas confirmará que a economia britânica continua atirando problemas sistêmicos. Esta não é a melhor notícia para a GBP.